sábado, 8 de dezembro de 2007

Na disciplina de Ludicidade refleti sobre a importância do jogo na escola. Postei a seguinte mensagem no fórum, respondendo aos questionamentos das professoras Jaqueline e Denise:

"Oi Pessoal!

Novamente estou aqui para dar minha contribuição neste fórum. Estou, ainda, sem ler o texto da professora Tânia, pois consegui colocar fora o Adobe e não consigo ler textos em pdf. Já estou providenciando o retorno do programa e, também, um pouco mais de esperteza, pra não joga-lo fora de novo. (risos)

Bem, mas quero relatar sobre o jogo na minha escola e minha opinião sobre o assunto.

O jogo é algo importante em todas as etapas da nossa aprendizagem ou até mesmo das nossas vidas, pois como muitas colegas comentaram, nós também gostamos muito de brincar. O que acontece é que, às vezes encontramos algumas dificuldades, algumas situações, que nos desmotivam, fazendo com que deixemos os jogos e as brincadeiras de lado.

Trabalhei com Jardim A, na rotina diária sempre temos o momento da brincadeira, dos jogos e as crianças são todas de uma mesma faixa etária. Mas quando trabalhamos com o ensino fundamental nos preocupamos com o tempo que passa depressa e a quantidade de conteúdos que temos para trabalhar. É lógico que esses conteúdos podem ser trabalhados através de jogos e brincadeiras, mas nem sempre nos damos conta disso. Outro fator que acredito também dificultar é a diversidade na sala de aula, crianças de várias idades e, até mesmo, adolescentes. Podemos adaptar brincadeiras e jogos, colocar os maiores para auxiliar na organização dos menores, enfim, podemos de alguma forma organizar para que tudo funcione, mas nem sempre nos dispomos a fazer isso.

Encontro muitas dificuldades, pois muitos de meus alunos têm sérios problemas psicológicos. Estamos brincando e de repente, do nada, alguém se emburra ou agride algum colega, sai andando e resolve que não vai mais brincar, daqui a pouco outro tem a mesma atitude e aí fico eu dirigindo a brincadeira, tentando descobrir o que está acontecendo, convencendo quem saiu a voltar. E com tudo isso, nem sempre tenho muito ânimo para brincar. Tenho 11 alunos abrigados, que vivem na mesma instituição, e seguidamente trazem alguma coisa de casa que querem resolver na escola, desde troca de materiais à gozação de alguém que fez xixi na cama.

Apesar de todos estes fatos, que considero dificuldades na realização de um bom trabalho, procuro realizar com meus alunos tudo aquilo que julgo bom e necessário para o desenvolvimento deles. Na minha escola percebo que todas as colegas têm essa percepção sobre o jogo, de que é algo necessário e que muito contribui para o desenvolvimento do aluno. Mas cada uma tem a sua forma de trabalhar isso com as crianças, umas dirigindo por completo as atividades, outras permitindo que os alunos se organizem sozinhos.

Estou aproveitando as sugestões das colegas e já realizei algumas das brincadeiras. As crianças gostaram muito da brincadeira “Senhor caçador!”, que foi sugerida pela Silvana.

Um abraço
Cristiane "

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