Bloco 3
O desapego de algumas famílias com relação a seus filhos nos dias de hoje, nos remete ao que o autor Áries nos escreve a respeito da infância na Idade Média: “na Idade Média a infância era muito reduzida, ou seja, logo que a criança adquirisse uma certa independência dos adultos, como, por exemplo, conseguir andar, falar e comer sozinha, era introduzida no mundo adulto e passava a circular em todos os ambientes destes (como, por exemplo, nas tavernas). A arte medieval demonstrava essa indiferenciação entre adultos e crianças, ao representar as crianças com os mesmos traços e roupas dos adultos, sendo apenas diferentes em relação ao tamanho.”
Nos nossos dias não está sendo diferente as crianças mal aprendem a “se virar” já estão circulando no meio da violência, das drogas, da prostituição e por aí a fora. E quanto as roupas não tem sido diferente! Principalmente para as meninas. Temos que caminhar muito para encontrar calçado para criança que brinca, corre, pula, pois os calçados que encontramos são com saltos altos ou plataformas, o que já ocasionou vários acidentes na escola em que trabalho. As roupas, normalmente, são também como de adultos, muitas até mesmo bem sensuais.
Após a leitura do texto sobre a Literatura Infantil no Brasil, pude compreender a evolução das obras. Temos informações sobre várias obras, mas muitas vezes não refletimos sobre as mudanças, as características.
No texto, por exemplo, podemos perceber as principais características das obras disponíveis nas últimas décadas. Uma das que mais me chamou a atenção foi que freqüentemente, a personagem criança já não é ingênua, mas crítica, participante e contestadora. Realmente observamos isso, mas ainda não havia refletido sobre isso.
E mais uma vez faço uma ligação com a criança da Idade Média, naquela época eram normais as atitudes de se ter a criança presente em tudo, pois não se conhecia a criança complexamente como hoje, ela era simplesmente um adulto em miniatura.
Acredito que a vantagem que temos hoje, é que a maioria da sociedade reconhece a criança como criança e, também, luta por seus direitos. E já as crianças são mais críticas, conscientes, como são apresentadas nos livros. O que, também, as leva a não serem conformadas com as situações em que vivem. Nós professores temos um grande poder em nossas de mãos, de auxiliar essas crianças na construção de suas opiniões, de seus sonhos e de novas realidades.
Através do filme “História sem Fim”, podemos perceber o quanto uma criança pode ficar sem motivação para lutar contra as dificuldades, o quanto um problema pode nos levar a perder os sonhos. Questionei-me quanto à posição dos professores do menino Bastian, será que desconheciam a dificuldade pela qual ela estava passado, nunca o indagaram a respeito dos atrasos. Quem sabe um professor poderia ter lhe auxiliado a mais tempo, lhe apresentado um livro, resgatando os sonhos e a coragem do menino para lutar.
Concluo que a nossa vida é realmente movida por sonhos e pela concretização dos mesmos. E que a literatura é uma grande aliada na construção desses sonhos.
Tenho lido Contos, Historinhas, Histórias Bíblicas com meus alunos praticamente todos os dias. Tenho me deliciado ao ouvir seus comentários relacionando as histórias entre si, as características semelhantes entre os personagens de uma história e outra, a forma como foram vitoriosos em suas empreitadas e, principalmente, quando fazem essas relações com as suas próprias vidas.
O desapego de algumas famílias com relação a seus filhos nos dias de hoje, nos remete ao que o autor Áries nos escreve a respeito da infância na Idade Média: “na Idade Média a infância era muito reduzida, ou seja, logo que a criança adquirisse uma certa independência dos adultos, como, por exemplo, conseguir andar, falar e comer sozinha, era introduzida no mundo adulto e passava a circular em todos os ambientes destes (como, por exemplo, nas tavernas). A arte medieval demonstrava essa indiferenciação entre adultos e crianças, ao representar as crianças com os mesmos traços e roupas dos adultos, sendo apenas diferentes em relação ao tamanho.”
Nos nossos dias não está sendo diferente as crianças mal aprendem a “se virar” já estão circulando no meio da violência, das drogas, da prostituição e por aí a fora. E quanto as roupas não tem sido diferente! Principalmente para as meninas. Temos que caminhar muito para encontrar calçado para criança que brinca, corre, pula, pois os calçados que encontramos são com saltos altos ou plataformas, o que já ocasionou vários acidentes na escola em que trabalho. As roupas, normalmente, são também como de adultos, muitas até mesmo bem sensuais.
Após a leitura do texto sobre a Literatura Infantil no Brasil, pude compreender a evolução das obras. Temos informações sobre várias obras, mas muitas vezes não refletimos sobre as mudanças, as características.
No texto, por exemplo, podemos perceber as principais características das obras disponíveis nas últimas décadas. Uma das que mais me chamou a atenção foi que freqüentemente, a personagem criança já não é ingênua, mas crítica, participante e contestadora. Realmente observamos isso, mas ainda não havia refletido sobre isso.
E mais uma vez faço uma ligação com a criança da Idade Média, naquela época eram normais as atitudes de se ter a criança presente em tudo, pois não se conhecia a criança complexamente como hoje, ela era simplesmente um adulto em miniatura.
Acredito que a vantagem que temos hoje, é que a maioria da sociedade reconhece a criança como criança e, também, luta por seus direitos. E já as crianças são mais críticas, conscientes, como são apresentadas nos livros. O que, também, as leva a não serem conformadas com as situações em que vivem. Nós professores temos um grande poder em nossas de mãos, de auxiliar essas crianças na construção de suas opiniões, de seus sonhos e de novas realidades.
Através do filme “História sem Fim”, podemos perceber o quanto uma criança pode ficar sem motivação para lutar contra as dificuldades, o quanto um problema pode nos levar a perder os sonhos. Questionei-me quanto à posição dos professores do menino Bastian, será que desconheciam a dificuldade pela qual ela estava passado, nunca o indagaram a respeito dos atrasos. Quem sabe um professor poderia ter lhe auxiliado a mais tempo, lhe apresentado um livro, resgatando os sonhos e a coragem do menino para lutar.
Concluo que a nossa vida é realmente movida por sonhos e pela concretização dos mesmos. E que a literatura é uma grande aliada na construção desses sonhos.
Tenho lido Contos, Historinhas, Histórias Bíblicas com meus alunos praticamente todos os dias. Tenho me deliciado ao ouvir seus comentários relacionando as histórias entre si, as características semelhantes entre os personagens de uma história e outra, a forma como foram vitoriosos em suas empreitadas e, principalmente, quando fazem essas relações com as suas próprias vidas.
Um comentário:
ótima postagem :-)
Adorei suas colocações....
Beijos
Melissa
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