A Interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, tem me feito refletir muito sobre a Inclusão.
Realizamos a leitura das políticas de amparo aos portadores de necessidades educativas especiais e vimos que eles têm muito direitos. Porém concluímos que grande parte destes direitos ainda não estão sendo cumpridos.
Algo que ao realizar a leitura do texto “Atendimento educacional especializado – concepção, princípios e aspectos organizacionais, de Denise de Oliveira Alves e Marlene de Oliveira Gotti”, me chamou a atenção foram as salas de recursos multifuncionais.
As salas de recursos multifuncionais são espaços destinados à realização do atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais, o qual não é substitutivo à escolarização (Alves e Gotti).
O texto nos traz as atribuições do professor, como se organizar essa sala, como os alunos devem ser atendidos, todas essas informações despertaram meu interesse por essa atividade educacional especial.
Passaram-se alguns dias após a leitura do texto, realização das atividades e participam nos fóruns da disciplina, quando escutei minha colega de trabalho comentando algumas informações com a direção da escola sobre a Educação Especial.
Questionei-a sobre quais eram as “novidades estaduais” na Educação Especial e ela me emprestou o material que a SEC está organizando, através da CREs e professores de Classes Especiais e, segundo minha colega, teremos dentro de algum tempo um Atendimento Educacional Especializado numa Sala de Recursos para alunos com Deficiência Mental, numa das escolas estaduais de nosso município (Taquara).
Acredito, que por ser um ambiente onde deverá ter muitos materiais adequados às necessidades de cada aluno, que terá o objetivo de intermediar, articular ações inclusivas, assegurando o processo de inclusão nas classes comuns de ensino; possibilitar ao aluno com Deficiência Mental, a construção da sua inteligência capaz de produzir significado/conhecimento, permitindo que esse aluno saia de uma posição de “não-saber”, ou de “recusa de saber” para se apropriar de um saber que lhe é próprio; entre muitos outros objetivos explícitos na proposta, essa evolução será de grande valia para a Inclusão nas nossas Escolas Públicas.
Estou olhando para essa proposta de instalação dessa Sala de Recursos, com grande esperança! Espero que tudo que está sendo colocado no papel, venha acontecer e que possamos ver nossos alunos com Deficiência Mental realmente incluídos!
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