Nesta semana realizei a atividade do Enfoque 4, da Interdisciplina QER. Esse enfoque nos falava a respeito das Concepções de Índio.
Já procurava trabalhar com meus alunos “desesteriotipização” do índio, porém não havia refletido tão a fundo sobre esse assunto.
Através da leitura do texto retirado do livro “O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje”, do índio Gersen dos Santos Luciano, pude compreender o porquê dos termos “índio” e “indígena”.
Termos esses que foram criados pela frota de Colombo que depois de uma tempestade, pensando estar na Índia chegaram ao nosso continente.
Por muitos anos os índios negaram essa denominação por ser pejorativa e desqualificadora, porém a partir da década de 1970, com o surgimento do movimento indígena organizado, “os povos indígenas do Brasil chegaram à conclusão de que era importante manter, aceitar e promover a denominação genérica de índio ou indígena, como uma identidade que une, articula, visibiliza e fortalece todos os povos originários do atual território brasileiro e, principalmente, para demarcar a fronteira étnica e identitária entre eles, enquanto habitantes nativos e originários dessas terras,e aqueles com procedência de outros continentes, como os europeus, os africanos e os asiáticos.” (Luciano).
E em nosso dias podemos perceber que isso realmente tem fortalecido os indígenas, que através da sua união tem lutado e reivindicado seus direitos e interesses.
Pude através dessa aprendizagem, perceber que estou no caminho correto, deixando de apresentar a imagem pejorativa e preconceituosa do índio, veiculada ao longo dos séculos pela própria escola e pela mídia.
Através de reflexões, questionamentos, leituras atuais, conhecimento das causas indígenas, podemos fazer com nossos alunos reconheçam quem realmente são os povos indígenas, seus interesses e sua importância.
Um comentário:
Uma boa postagem Cristiane, bem escrita e clara quanto a seu aprendizado com a atividade proposta.
Beijos
Melissa
Postar um comentário